Percorrendo e fazendo a memória
Pessoal, o fim de outro mês chegou e com ele não podia deixar de vir o APOENA, nosso folheto didático de ensino de Filosofia.
O número
seis do folheto falar sobre MEMÓRIA em perspectiva da Filosofia. Traz ótimas
indicações de leituras, filmes/curtas e uma proposta de atividade que parte de
duas correntes da Filosofia muito importantes: a empírica e a racionalista (Alô
3º ano).
Podem BAIXAR AQUI o folheto completo.
Aqui na postagem já adianto o texto de apresentação
que escrevi para abrir o número. Boas leituras a tod@s!
ATENÇÃO:
na página oito nós, professores, professoras e toda equipe do APOENA, fazemos um
MANIFESTO em defesa da vida e da dignidade de todos, como também do respeito ao
nosso trabalho docente. Podem comentar aqui no Blog o que acharam.
– Recordar é viver.
–
Lembrar é jamais esquecer.
–
Aprendido é qualidade do lembrado depois que o esquecimento fez seu dever.
Estas frases vão de ditos populares à uma paráfrase do saudoso Rubem
Alves e guardam de comum o recurso à alguma memória.
Memória é um dos temas que talvez transpassem a Tradição filosófica de
ponta a ponta, mas que só mais recentemente ganhou atenção dos estudiosos.
Memórias, como muito na Filosofia, é tema que rende pano para manga. Aqui, você
e o tema poderão dialogar à vontade.
Antes que comecem, registro alegria pela chegada à equipe APOENA da
profª. Ana Cristina Silva, da rede municipal de Brumado (BA). Ela passa a
compor oficialmente o grupo de revisão do folheto, bem vinda!
De volta a conversa, comece pelas Filosofias das recordações e perceba
que o filosofar ocorre onde há alguém disposto a não aceitar as imagens do
mundo como acabadas, disposto a significar. Depois, passeie por uma Salvador
(BA) de tempo atrás e veja como a Fotografia e a memória se enlaçam.
Adiante, perceba que temas humanitários, sociais e espirituais são
aluídos a memória e que, para compreender melhor este ponto, valem as Leituras.
Avance e se depare com uma filosofia ancestral, que tem na memória um ponto de
resistência. A seguir, entrando na Sala 451, aprecie um episódio da experiência
de um rapaz latino-americano com a mais alta literatura (filosófica) russa de
Dostoiévski.
Como a memória do amanhã se faz nos eventos do hoje, não poderíamos nos
furtar a um contraditório.
Por isso, no findar desse sexto número, o MANIFESTO APOENA é grito de desordem
se a ordem for este caos. Grito de resistência, se por tendência amar a pátria
seja louvá-la em hinos, bandeiras e brados retumbantes e, concomitante, atacar,
roubar o ar e silenciar os filhos da terra natal.
Prof.
Kleber Chaves
editor
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